Estamos vivendo a era das incertezas em várias áreas da sociedade e na medicina não é diferente. O corpo humano sadio manifesta-se como uma complexa unidade em que milhares de funções devem se coordenar com harmonia e equilíbrio. Uma enorme diversidade de células congregam-se no exercício de seus respectivos encargos. As necessidades individuais são previstas: água, oxigênio e nutrientes devem ser abastecidos ininterruptamente e ao mesmo tempo em que excretos são eliminados. Corrige-se imediatamente qualquer desvio dos padrões habituais. Mesmo com tamanha perfeição, hoje em dia a preocupação maior são os patógenos que podem acessar nosso organismo e uma menor preocupação com o “ser” em si! Porém com a resistência aos antimicrobianos, alguns pesquisadores já estão chegando à conclusão que em um breve futuro não existirão antibióticos para as “super bactérias”. Além disto, ainda somam-se os efeitos colaterais destas drogas que tem agravado ainda mais a saúde de homens e animais. É neste cenário que a Ciência homeopática se evidencia!
Sendo uma terapêutica médica legalizada há décadas pelos Conselhos de medicina e veterinária, a Homeopatia considera o individuo como um todo e busca a homeostase (o equilíbrio) do corpo. Estando correto o medicamento escolhido, o organismo (inclusive do reino vegetal) será capaz de reagir a qualquer infecção seja ela da origem que for. Esta terapêutica age também no mental podendo trabalhar na minimização de vários distúrbios comportamentais em qualquer espécie animal.
Como dizia James Tyler Kent, consagrado homeopata:
Saúde e doença guardam entranhado relacionamento, sendo a última apenas uma variante ou estado anômalo da primeira.Assim, Rosenbaum (2005, p. 48) afirma que “...há quem duvide dessa associação entre o estado psicológico como produtor ou desencadeador de doenças. Já se ouviram cientistas muito respeitados ridicularizando a relação. Mas, [...] algumas pesquisas já apontam, por exemplo, para evidências bioestatísticas bem estabelecidas de que pessoas que sofrem de depressão têm quatro vezes mais probabilidade de desenvolver insuficiência cardíaca do que as que não têm o problema”.
Observando-se o dinamismo do fenômeno, chega-se à conclusão que o indivíduo leva algum tempo para manifestar, de modo ostensivo, sua própria doença, denominada como enfermidade homeopática, e definida como o conjunto de perturbações orgânicas, sensoriais e psicológicas de uma pessoa. Essa trajetória precisa ficar muito bem compreendida desde o ponto inicial, do sujeito sadio até o seu fim: sujeito doente. Ele deve ser visto em sua unidade, pois é o mesmo indivíduo, porém, nesse último estágio, algumas funções se mostram desequilibradas e os eventuais danos ou sequelas, sejam mentais ou físicos, podem já estar presentes (Close, 2000; Vieira, 2013).
Assim a Ciência homeopática desponta como uma eficaz Terapêutica para o Terceiro Milênio para Homens, animais e plantas.
REFERÊNCIASCLOSE, S.M. The Genius of Homeopathy: Lectures and Essays on Homeopathic Philosophy, 2000.
Rosenbaum P. Homeopatia Medicina Sob Medida. Publifolha, 2005, 160p.
Vieira GR. Homeopatia e Saúde do reducionismo ao sistêmico. Editora da Universidade Federal do Acre (Edufac). Rio Branco Acre, 2013, 323p.